A origem do nabo é um pouco um mistério. Já uma importante cultura agrícola no tempo dos romanos, a sua história antes dos gregos é menos definida. Com base na descoberta das sementes de nabo da era neolítica, é provável que tenha crescido na natureza desde a Europa até à Ásia, apreciado pelas suas folhas picantes e pelo óleo das suas sementes – é afinal um membro da família da mostarda. Outrora espinhosos na sua forma selvagem, séculos de reparações humanas criaram os nabos redondos que conhecemos hoje. No primeiro século a.C., Plínio o Ancião considerava-os como um dos legumes mais importantes do seu tempo.
Apesar de tais elogios, o nabo deu um grande salto nos últimos dois milénios, passando do favorito romano para cobrir a cultura e a alimentação do gado. Tornou-se também um alimento básico dos pobres, uma associação cultural que ainda mantém. Não conhecido pelo seu peso calórico, os nabos eram provavelmente populares pela sua disponibilidade e pelo clima mais fresco de que necessita para sobreviver. De facto, antes da introdução da batata do Novo Mundo, os nabos faziam parte da dieta diária da classe trabalhadora.
Hoje em dia, os nabos sofrem de baixa popularidade, muitas vezes negligenciada a favor da batata. Os detractores queixam-se de amargura ou de um simples “nós nunca comemos nabos a crescer”. Enquanto mais populares na Europa e na Ásia, nos EUA são relegados para receitas regionais, como no Sul, onde o verde nabo toma o seu lugar ao lado dos nabos como um alimento básico cultural.
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