Ministério de Jesus
Jesus regressou à Galileia e fez viagens a aldeias vizinhas. Durante este tempo, várias pessoas tornaram-se seus discípulos. Uma delas foi Maria Madalena, que é primeiramente mencionada no Evangelho de Lucas (8:1-3) e mais tarde nos quatro evangelhos da crucificação. Embora não mencionada no contexto dos “12 discípulos”, ela é considerada como tendo estado envolvida no ministério de Jesus desde o início até à sua morte e depois. Segundo os evangelhos de Marcos e João, Jesus apareceu a Madalena primeiro após a sua ressurreição.
p> De acordo com o Evangelho de João (2,1-11), quando Jesus estava a iniciar o seu ministério, ele e os seus discípulos viajaram com a sua mãe, Maria, para um casamento em Caná da Galileia. O anfitrião do casamento tinha ficado sem vinho e a mãe de Jesus veio ter com ele para pedir ajuda. No início, Jesus recusou-se a intervir, mas depois cedeu e pediu a um servo que lhe trouxesse grandes jarros cheios de água. Ele transformou a água num vinho de maior qualidade do que qualquer outro servido durante o casamento. O evangelho de João descreve o acontecimento como o primeiro sinal da glória de Jesus e da crença dos seus discípulos nele.
Após o casamento, Jesus, a sua mãe Maria e os seus discípulos viajaram para Jerusalém para a Páscoa. No templo, viram cambistas e mercadores a vender mercadorias. Numa rara manifestação de ira, Jesus derrubou as mesas e, com um chicote feito de cordas, expulsou-os, declarando que a casa do seu Pai não é uma casa para mercadores.
Os Evangelhos Sinópticos relatam Jesus enquanto viajava pela Judeia e Galileia, usando parábolas e milagres para explicar como as profecias estavam a ser cumpridas e que o reino de Deus estava próximo. À medida que o ensino de Jesus se espalhava e se curava os doentes e doentes, mais pessoas começaram a segui-lo. A certa altura, Jesus chegou a uma área nivelada e a ele juntou-se um grande número de pessoas. Ali, no Sermão da Montanha, ele apresentou vários discursos, conhecidos como as Beatitudes, que encapsulam muitos dos ensinamentos espirituais de amor, humildade e compaixão.
Como Jesus continuou a pregar sobre o reino de Deus, as multidões cresceram e começaram a proclamá-lo como o filho de David e como o Messias. Os fariseus ouviram falar disto e desafiaram Jesus publicamente, acusando-o de ter o poder de Satanás. Ele defendeu as suas acções com uma parábola, depois questionou a sua lógica e disse-lhes que tal pensamento lhes negava o poder de Deus, o que só veio reforçar ainda mais a sua determinação em trabalhar contra ele.
Near a cidade de Cesaréia de Filipe, Jesus falou com os seus discípulos. Segundo os evangelhos de Mateus (16,13), Marcos (8,27) e Lucas (9,18), ele perguntou: “Quem dizeis vós que eu sou? A pergunta confundiu-os, e apenas Pedro respondeu, dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Jesus abençoou Pedro, aceitando os títulos de “Cristo” e o “Filho de Deus”, e declarou que a proclamação era uma revelação divina de Deus. Jesus proclamou então Pedro como sendo o líder da igreja. Jesus avisou então os seus discípulos da conspiração dos fariseus contra ele e do seu destino a sofrer e a ser morto, apenas para ressuscitar dos mortos ao terceiro dia.
Menos de uma semana depois, Jesus levou três dos seus discípulos para uma montanha alta onde podiam rezar sozinhos. Segundo os Evangelhos Sinópticos, o rosto de Jesus começou a brilhar como o sol e todo o seu corpo brilhava com uma luz branca. Depois apareceram os profetas Elias e Moisés, e Jesus falou com eles. Uma nuvem brilhante emergiu à sua volta, e uma voz disse: “Este é o meu Filho amado, com quem estou muito contente; escutai-o”. Este acontecimento, conhecido como a Transfiguração, é um momento fulcral na teologia cristã. Ele apoia a identidade de Jesus como o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Jesus chegou a Jerusalém, na semana anterior ao feriado da Páscoa, montado num burro. Um grande número de pessoas pegou em ramos de palmeira e cumprimentou-o à entrada da cidade. Elogiaram-no como o Filho de David e como o Filho de Deus. Os sacerdotes e fariseus, temerosos da crescente adulação pública, sentiram que ele devia ser detido.
Todos os quatro Evangelhos descrevem a última semana de Jesus em Jerusalém. Durante este tempo, Jesus ressuscitou Lázaro dos mortos, confrontou cambistas e mercadores no templo, e debateu com os sumos sacerdotes que questionavam a autoridade de Jesus. Ele contou aos seus discípulos sobre os próximos dias e que o templo de Jerusalém seria destruído. Entretanto, os principais sacerdotes e anciãos reuniram-se com o sumo sacerdote Caifás, e puseram em marcha planos para prender Jesus. Um dos discípulos, Judas, encontrou-se com os sumo sacerdotes e disse-lhes como iria entregar Jesus a eles. Eles concordaram em pagar-lhe 30 moedas de prata.
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