Objectivo: Alterações nos regulamentos e melhorias no reembolso têm impulsionado a tomografia por emissão de positrões (PET) para uso clínico, tornando cada vez mais importante compreender os custos deste serviço emergente. As análises de custos são ferramentas importantes para o fazer. Os dados publicados anteriormente sobre estes tópicos reflectem pressupostos que já não são válidos. O objectivo deste estudo era determinar o custo de desenvolvimento e operação de uma instalação PET e avaliar se um ciclotrão regional que serve vários scanners reduz os custos.
Materiais e métodos: Foram recolhidos dados financeiros sobre despesas de capital e custos operacionais globais através de entrevistas com peritos da indústria, avaliação de estudos anteriores, e revisão das despesas incorridas no centro PET da Universidade do Sul da Califórnia. Foi desenvolvido um modelo de dados e modelos de custos. As despesas foram afectadas quer à produção ou compra de radiofármacos quer ao fornecimento do PET, e o custo por procedimento foi determinado. Foi realizada uma análise de sensibilidade sobre o valor actual líquido dos parâmetros-chave.
Resultados: Um ciclotron que serve um único scanner não é financeiramente viável. As configurações da distribuição radiofarmacêutica eram financeiramente sólidas. Nestes casos, o custo do radiofármaco foi de aproximadamente 700 dólares por dose com níveis modestos de produção (12 doses por dia). Além disso, o custo médio dos scans PET (scan técnico e encargos profissionais) variava entre aproximadamente $900 e $1400. Demonstrou-se que o factor crítico para a rentabilidade era a capacidade de produção.
Conclusão: Esta análise proporciona uma visão significativa do custo do PET e dos custos comparativos da oferta de PET através de quatro configurações operacionais. Reduções nos preços do equipamento, maior disponibilidade de radiofármacos, crescimento da procura, e melhorias no reembolso contribuíram para a viabilidade financeira desta técnica de imagem.
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