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Nota do editor:

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div> O Partido Verde Alemão evoluiu das suas origens radicais nos anos 80 para se tornar uma força moderada apelativa com crescente sucesso eleitoral. Num artigo para a Brookings – Robert Bosch Foundation Transatlantic Initiative (BBTI), Robert Bosch Senior Fellow Amanda Sloat argumenta que os Verdes têm de estar atentos à frente das eleições federais alemãs de 2021, dado o seu potencial para se juntarem a uma coligação governamental. Ela também sugere que o estilo construtivo e as mensagens esperançosas dos Verdes poderiam servir de modelo para combater a polarização em outras democracias ocidentais fracturadas.

Resumo Executivo

Brookings – Robert Bosch Foundation Transatlantic InitiativeBrookings – Robert Bosch Foundation Transatlantic InitiativeOs países de toda a aliança transatlântica estão a sofrer de profunda polarização, mudanças nas paisagens políticas, e dúvidas sobre a ordem liberal. A retracção americana, a crescente influência da China, a crise climática, a crescente desigualdade económica, e a pandemia de coronavírus estão a alimentar a angústia. Em resposta, surgiu uma nova geração de políticos moderados com um estilo de política diferente que inclui mensagens esperançosas e unificadoras. O Partido Verde da Alemanha, um forte candidato a servir no próximo governo do país, faz parte desta tendência.

Amanda Sloat, Robert Bosch Senior Fellow, Foreign Policy, Center on the United States and Europe, The Brookings Institution

Amanda Sloat

Senior Director para a Europa – Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca

Até ao surto de coronavírus, havia uma narrativa em desenvolvimento na política alemã. A longa coligação governamental – entre a chanceler Angela Merkel’s Christian Democratic Union (CDU) e o Partido Social Democrata (SPD) – estava a desvanecer-se em dinamismo. A tradicional divisão política esquerda/direita, encarnada nestes partidos tradicionais, estava a ser desafiada por uma fractura liberal/liberal. De um lado estava a Alternativa para a Alemanha (AfD), um partido populista de extrema-direita que surgiu nas sondagens durante a crise migratória de 2015. Por outro lado, o Partido Verde tinha evoluído das suas origens radicais nos anos 80 para se tornar uma força moderada apelativa com crescente sucesso eleitoral. Claramente atentos às transformações sociais em curso, os Verdes contrariaram o temor da extrema-direita, conquistaram terreno do centro-esquerda com políticas progressistas, e desenvolveram uma abordagem construtiva que enfatiza a construção de coligações e retórica positiva. No entanto, o partido continua em grande parte por testar a nível federal, enfrenta divisões internas persistentes, e tem um apoio limitado na Alemanha Oriental. A sua abordagem centrista também comporta riscos políticos.

Este documento procura fornecer uma visão abrangente do Partido Verde, incluindo a sua evolução histórica, perspectivas eleitorais futuras, e visões de política externa. Os Verdes têm de estar atentos às eleições federais alemãs do Outono de 2021, dado o seu papel potencial no próximo governo. Podem também servir de estudo de caso para as democracias ocidentais que estão a lutar para estabilizar o centro político. Este documento começa por acompanhar a evolução do partido desde a margem esquerda até ao centro moderado. Em seguida, explora a crescente popularidade dos Verdes nos últimos anos. Considera factores estruturais na Alemanha, incluindo o esvaziamento do centro político, o crescimento da extrema direita, e a crescente preocupação com o ambiente. Examina também como o partido mudou a si próprio, elegendo líderes dinâmicos, reforçando a coesão interna, e defendendo uma abordagem mais inclusiva. Finalmente, o documento avalia as perspectivas eleitorais do Partido Verde e as suas opiniões sobre questões de política externa de interesse para a comunidade transatlântica.

Categorias: Articles

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