Carrie Fisher’s death was caused in part by sleep apnea, a common disorder that affects roughly 22 million Americans.

Mike Miller

17 de Junho de 2017 02:22 PM

A morte prematura de Carrie Fisher foi causada em parte pela apneia do sono, um distúrbio comum que afecta cerca de 22 milhões de americanos – com a grande maioria dos casos não diagnosticados.

Na sexta-feira, o gabinete do médico-legista do condado de Los Angeles revelou que a morte da actriz falecida em Dezembro foi causada pelo problema do sono, para além de outros factores indeterminados.

O médico-legista também mencionou a doença cardíaca aterosclerótica de Fisher e o “uso de drogas”, mas não foram dadas quaisquer informações específicas. De acordo com a Associated Press, o relatório declarou que Fisher tinha tomado múltiplos fármacos antes da sua morte. “A forma da morte foi considerada indeterminada”, o relatório concluiu.

Apneia do sono é uma condição que causa perturbações respiratórias durante o sono que podem durar de segundos a minutos, de acordo com o U.S. National Heart, Lung and Blood Institute. Apneia é uma palavra grega que significa “falta de ar”

De acordo com a Associação Americana de Apneia do Sono, a grande maioria dos casos não é diagnosticada, uma vez que os doentes não experimentam sintomas quando estão acordados. A apneia do sono é também indetectável nas análises ao sangue. Na maioria das vezes, é o parceiro do doente que primeiro detecta sintomas, tais como ronco ou ruídos de asfixia que ocorrem após o doente retomar a respiração.

Existem dois tipos principais de apneia do sono: a apneia obstrutiva do sono e a apneia central do sono, sendo a primeira muito mais comum. A apneia obstrutiva do sono, mais comum em pessoas com excesso de peso, ocorre quando as vias respiratórias colapsam ou ficam bloqueadas. Isto pode resultar em ressonar alto. A apneia central do sono, por outro lado, pode afectar qualquer pessoa e ocorre quando o cérebro não envia sinais adequados para os músculos que controlam a respiração.

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– Tommaso Boddi/WireImage
Tommaso Boddi/WireImage

Apneia do sono raramente é uma causa directa de morte, mas pode conduzir a uma vasta gama de outros problemas de saúde potencialmente fatais. Sabe-se que a condição aumenta as hipóteses de tensão arterial elevada, AVC, obesidade, diabetes e ataques cardíacos. A apneia do sono é normalmente tratada por ajustes no estilo de vida, como comer mais saudável, perder peso, fazer exercício e certos dispositivos respiratórios.

Se não for tratada, a apneia do sono pode causar uma taxa de mortalidade mais elevada para os seus doentes. Segundo um estudo realizado em 2008 por investigadores da Universidade de Wisconsin-Madison, pessoas com apneia do sono grave e não tratada morrem a um ritmo mais de três vezes superior ao das pessoas sem a doença.

As investigações preliminares mostraram que o abuso de substâncias e as perturbações do sono podem andar de mãos dadas. De acordo com um estudo de 2009 publicado online na National Library of Medicine National Institutes of Health dos EUA, os pacientes com distúrbios do sono recorrem frequentemente a drogas ou álcool para promover o sono ou para se manterem acordados durante o dia. Além disso, o abuso de substâncias pode causar distúrbios do sono, que resultam em recaídas.

Apneia do sono, combinada com outros factores, causaram a Fisher um ataque cardíaco no final do ano passado. Ela estava a voar de Londres para Los Angeles na sexta-feira, 23 de Dezembro, quando entrou em paragem cardíaca. Os paramédicos retiraram-na do voo e levaram-na a correr para um hospital próximo, onde foi tratada de um ataque cardíaco. Mais tarde morreu no hospital, apenas um dia antes da sua mãe, Debbie Reynolds, falecer.

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