E sabemos que algumas das famílias dos nossos vizinhos foram trazidas para cá em navios negreiros. As suas histórias familiares não têm sido tão felizes. Sofremos com o pecado original da América: o racismo. E queremos purificar o nosso país dele. E queremos que as nossas filhas, irmãs e amigos sejam libertados da misoginia que como o racismo persiste inexplicavelmente nesta terra onde as meninas pequenas brincam alegremente.
p>Obviamente, estamos gratos pelo que temos. Mas estamos aqui há muito tempo, e os pontos de ancoragem da nossa satisfação foram moldados por anos do sonho americano e da Promessa Americana, e queremos esses não só para os nossos filhos, mas para todos os nossos filhos.
Pat Conroy
Evergreen, Colo.
O escritor é o autor de “Let’s Get Civil”: Healing Our Fractured Body Politic””
Para o Editor:
Congratulações pela execução de “The Joys of Raising American Kids”. É um prazer ler algo positivo sobre o nosso grande país como contraponto ao seu principal editorial de 4 de Julho, “America the Sometimes Beautiful”, onde o copo, na melhor das hipóteses, parece estar sempre meio vazio em vez de meio cheio.
David MacNeil
Chatham, N.J.
Ao Editor:
p>Sim, os filhos do autor provavelmente têm hoje na América opções que não teriam na Rússia. Mas os cidadãos do nosso país podem fazer melhor do que estar gratos por não vivermos na Rússia. Um dos maiores problemas que os Estados Unidos enfrentam é o facto de os indivíduos darem graças pela sua sorte privada, ao mesmo tempo que não compreendem que nem todos partilham a recompensa ou a perspectiva. O perigo actual é que todos nós, tanto liberais como conservadores, abraçamos e guardamos o nosso território individual à exclusão de todos os outros, e no processo deixamos a nossa liderança puxar o tapete para fora de debaixo de todos nós.
Ellen Shapiro
San Francisco
Ao Editor:
Jessie Kanzer faz bons comentários no seu ensaio. A liberdade de escolha é maravilhosa. Sou uma imigrante que há muito tempo se tornou cidadã americana, e também uma liberal. Orgulho-me de ser ambos. Estou a viver o sonho americano porque estou segura e os meus filhos são bons cidadãos que escolheram as suas carreiras por causa das suas paixões, não uma directiva governamental ou de partido político.
Liberais desesperados por verem pessoas que fogem das suas pátrias para perseguir o sonho americano tratadas com crueldade e ódio. Queremos que estejam a salvo, que tenham uma oportunidade de criar os seus filhos em liberdade segura. Saudamos as suas aspirações de se tornarem cidadãos americanos, de trabalharem e de contribuírem para esta grande nação. Desesperamos ao ver palhaços e odiosos depreciarem os imigrantes como criminosos. Receamos que a desigualdade e a intolerância se estejam a tornar valores aceitáveis. Tememos o que está a ser feito ao nosso maravilhoso país em nome do falso patriotismo.
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