A Presença de Oxigénio

Existem dois tipos de respiração celular (ver conceito de Respiração Celular): aeróbica e anaeróbica. Um ocorre na presença de oxigénio (aeróbico), e outro ocorre na ausência de oxigénio (anaeróbico). Ambos começam com glicólise – a divisão da glucose.

glicólise (ver conceito “Glicólise”) é um processo anaeróbico – não necessita de oxigénio para prosseguir. Este processo produz uma quantidade mínima de ATP. O ciclo de Krebs e o transporte de electrões precisam de oxigénio para prosseguir, e na presença de oxigénio, este processo produz muito mais ATP do que apenas a glicólise.

Os cientistas pensam que a glicólise evoluiu antes das outras fases da respiração celular. Isto porque as outras fases precisam de oxigénio, enquanto que a glicólise não, e não havia oxigénio na atmosfera terrestre quando a vida evoluiu pela primeira vez há cerca de 3,5 a 4 mil milhões de anos. A respiração celular que procede sem oxigénio é chamada respiração anaeróbica.

Então, há cerca de 2 ou 3 mil milhões de anos, o oxigénio foi gradualmente adicionado à atmosfera por bactérias fotossintéticas precoces (cianobactérias). Depois disso, os seres vivos podiam utilizar o oxigénio para decompor a glicose e fazer ATP. Hoje em dia, a maioria dos organismos faz ATP com oxigénio. Eles seguem a glicólise com o ciclo de Krebs e o transporte de electrões para fazer mais ATP do que apenas por glicólise. A respiração celular que procede na presença de oxigénio é chamada respiração aeróbica.

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